Periodicidade de publicação de poemas

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Espero que desfrutem na visita a este espaço literário. Este sítio virtual chama-se “Maria Mãe” e tem como página principal os poemas de Maria Helena Amaro.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Alma


(Óleo em tela de Maria Helena Amaro)

Que estranha, tão estranha a minha alma.
É água, gelo, brasa, fogo, luz.
Busca na vida a paz que a seduz,
mas não se aquieta, não para, não se acalma.

Vai pela vida em busca da verdade,
mas nem sempre escolhe a rota certa.
Se regressa ao passado vive inquieta,
se não regressa, morre de saudade.

É uma dança de fantasia e mito.
Doce fantasma em que não acredito.
É vida/morte cheia de quebrantos.

Tanto choro, tanto clamo, tanto grito.
Mas esta alma não chega ao infinito,
porque no céu só se abrigam os santos.

Maria Helena Amaro
20/07/2013

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