Quanta riqueza passou nas minhas mãos!
Quantas montanhas de riso e de ternura!
Quando tratei os alunos como irmãos
E fiz do meu trabalho uma aventura.
Na caminhada nunca estive sozinha,
nos dias mais sombrios de amargura.
A Escola foi sempre uma vizinha,
que me tornou a vida menos dura.
Agora que a jornada terminou
e a luz da Escola se apagou,
tornando a minha vida mais sombria;
Recordo o oiro que nas mãos me passou…
Nada recebo e também nada dou…
A Saudade é o pão de cada dia.
e a luz da Escola se apagou,
tornando a minha vida mais sombria;
Recordo o oiro que nas mãos me passou…
Nada recebo e também nada dou…
A Saudade é o pão de cada dia.
Inédito – Maria Helena Amaro
Braga, fevereiro - 2004
Braga, fevereiro - 2004
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