Deixem-me ver o Sol!
Deixem-me ver o Sol!
E estender os braços às Alturas!
Venho cansada
De percorrer caminhos
Cobertinhos
De pó
Chamem-me louca
Ou possessa...
- Pouco me rala o que possam chamar!
Mas deixem-me gritar
De braços para o Sol
Mesmo que o meu grito seja negro
E rubro como o fogo:
- Estou liberta! Estou liberta!
Maria Helena Amaro
In, «Maria Mãe», 1973
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