Se eu abrisse os olhos e sorrisse
E tu me compreendesses
Ó Ventura Suprema de Viver!
Acabar-se-iam os olhos parados
As frases sem sentido
O abanar das minhas mãos vazias
E a tristeza dos meus olhos sem brilho...
A vida sem doer...
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Caminho
E tu vais sempre a meu lado
Nas sombras projetadas na distância...
No entanto
Se abro os olhos e sorrio
Tu não me compreendes
Tu jamais poderás compreender!
Maria Helena Amaro
In, «Maria Mãe», 1973
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