Eu quero acreditar
Num milagre de amor...
Hei-de guardá-lo nas minhas mãos estreitas
E conservá-lo
Dentro de mim numa manhã azul
Povoada de gritos vermelhos
E gargalhadas brancas
Puro, suspenso
E virginal
Como
O primeiro riso
Dum menino de berço...
Maria Helena Amaro
In, «Maria Mãe», 1973
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