(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Todos nos dizem com imensa doçura
que a morte é leve e passageira,
e que os mortos ficam à nossa beira,
confiantes no nosso amor/ternura.
Se, for verdade, então esse dizer
nós queremos crer, queremos acreditar,
que não se foi embora o teu olhar,
e permaneces neste nosso viver.
Sentimos que esta Fé não é em vão,
fazemos dela, um hino, uma oração,
e preenchemos a saudade deste jeito:
A procurar-te na nossa solidão,
és tu que nos levas pela mão,
e nos indicas o caminho mais perfeito.
Maria Helena Amaro
Braga, fevereiro de 2011
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