Estas tardes paradas...
Estas noites desertas...
Este silêncio ético das coisas...
Estes ecos de risos sem manhãs
Que nunca foram meus...
Estas ruas desertas...
Estas flores crescidas aqui à minha porta
Sem cor e sem perfume
Como anjos ateus
Fazem sentir-me Morta!
Maria Helena Amaro
In, «Maria Mãe», 1973
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