Quando chorava
tinha pérolas caídas
no rosto...
Quando sorria
eram nuvens
que o sol rompia...
Quando cantava
eram águas
que corriam chorando...
Quando bailava
eram as folhas das árvores
caindo...
Quando falava
eram os sinos
que diziam matinas...
Quando me lembro dela
agora que partiu
vejo apenas uma sombra que foi
e não vai regressar...
Maria Helena Amaro
Inédito, maio, 1990
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