(Fotografia da António Sequeira)
És como uma sombra de mim, negra saindo
caminhando no chão, sempre a meu lado...
Fantasma de duende condenado
de rosto em frente à morte, reagindo...
Quimeras vão chegando e vão partindo,
erguendo mausoléus ao meu passado...
E tu ficas serena no pecado...
cinicamente a vigiar, sorrindo...
Desejos meus são dores que vais parindo
num pesadelo de todo ignorado
de amargura que vai crescendo e ferindo.
E por que és sombra sou eu que vou fugindo
num labirinto de noite inacabado,
à procura de Sol que for surgindo...
Maria Helena Amaro
Foz de Arouce
Abril, 1988
Muito bom. Gostei. Parabéns pelo blog.
ResponderEliminarTenho um de poesia e textos que escrevo, caso tenha interesse em visita-lo deixo aqui o link:http://almapapel.blogspot.pt/
Um boa semana
Agradeço a crítica positiva. Boas leituras e boas criações literárias. Um abraço virtual.
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