Deixai-me adormecer
No silêncio da noite sem estrelas…
Na sinfonia dolorosa da chuva…
Como adormece
O menino enjeitado
Nas silvas do caminho…
Deixai-me adormecer
E esquecer
A certeza de atalhos sem saída…
E sonhos…
E angústias…
E risos destroçados…
E amanhãs sem fé…
Deixai-me adormecer…
Deixai-me adormecer
Até que o Sol se decida a nascer!
Maria Helena Amaro
In «Maria Mãe», 1973
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