Ano Velho? Não, não quero mais…
Sou como o rapazio de Esposende,
que gritava em berros de duende,
da Senhora da Saúde, até ao cais:
«Ora bota o ano velho fora…
Que venha o Ano Novo cá p’ra dentro!»
Corriam todos… e paravam no centro,
A pedir um tostãozinho, sem demora.
Também sou rapazio de Esposende,
ao Ano Velho toda a dor me prende.
Ao Ano Novo nada vou pedir?!
Peço um tostão de Fé e de Alegria,
o ansiado pão de cada dia
e a bênção de Deus no meu porvir.
Maria Helena Amaro
Braga, dezembro de 2011
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