Quando te encontrei
fiquei
tonta de esperança,
mas, não te disse,
levar-te nas asas do vento,
para conhecer melhor,
o sonho que existia já,
nos teus olhos tão cheios de luz.
Quando te encontrei
fiquei tonta de esperança,
e, à beira do mar,
no ouro azul,
na canção das ondas,
na leveza da espuma,
descobri nos teus olhos
a nostalgia serena das distâncias…
Disseste que desejavas levar-me,
numa vela branca,
para fazer contigo
a viagem da vida…
Acreditei.
Das tuas palavras fiz um hino
e assim se cumpriu
o meu destino.
20/07/2010
Inédito, Maria Helena Amaro
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