Quando a noite me vier buscar
e tingir de negro a madrugada,
eu irei num raio de luar,
alma cheia de tudo e quase nada.
Irei a Deus, sem dor, sem despedida,
buscando no espaço algum lugar,
onde encontre essa paz prometida,
que neste mundo ninguém me pôde dar.
Andei caminhos. Estradas palmilhei.
Fiz opções; atalhos escolhi,
em muitos me perdi, noutros me achei.
Procurei Deus e sempre O encontrei.
Mas onde estão as estrelas que colhi?
A vida as apagou? Ou eu as apaguei?
Maria Helena Amaro
Inéditos – fevereiro 2007
Inéditos – fevereiro 2007
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