O farol foi a luz da tua vida…
O choro do mar o teu lamento…
Embarcadiço nas asas do vento,
no por do sol, fizeste despedida.
Cresceu-te a barba; branqueou-se o cabelo.
Já não és mais o jovem pescador,
a agoirar os que têm vigor,
apenas és o Velho do Restelo.
Se eu pudesse, meu saudoso Amigo,
cantar em verso a tua vida austera,
num trabalho que custa, gasta, prende…
Tantas coisas que penso e que não digo,
tantos naufrágios de uma outra era,
num livro só, eu poria – Esposende.
Já não és mais o jovem pescador,
a agoirar os que têm vigor,
apenas és o Velho do Restelo.
Se eu pudesse, meu saudoso Amigo,
cantar em verso a tua vida austera,
num trabalho que custa, gasta, prende…
Tantas coisas que penso e que não digo,
tantos naufrágios de uma outra era,
num livro só, eu poria – Esposende.
Maria Helena Amaro
Inédito – 1 de maio 2009
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