Não lhe perguntes donde vem
é caminheiro de muitos caminhos
de veredas sombrias
de encruzilhadas mortas.
Traz na mochila
horas amargas
rimas escritas em tendas de campanha
sob céus sem luzes ou estrelas:
Algum dia
irás contar-lhe as vigílias vividas
à espera que o sol nascesse
em manhãs promissoras
Vais dizer-lhe
que seguiste o Sol
o vento
a maresia
e colheste as flores
que lhes irás ofertar.
Maria Helena Amaro
Inédito, maio, 2010
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