(Óleo em tela de Maria Helena Amaro)
Que estranha, tão estranha a minha alma.
É água, gelo, brasa, fogo, luz.
Busca na vida a paz que a seduz,
mas não se aquieta, não para, não se acalma.
Vai pela vida em busca da verdade,
mas nem sempre escolhe a rota certa.
Se regressa ao passado vive inquieta,
se não regressa, morre de saudade.
É uma dança de fantasia e mito.
Doce fantasma em que não acredito.
É vida/morte cheia de quebrantos.
Tanto choro, tanto clamo, tanto grito.
Mas esta alma não chega ao infinito,
porque no céu só se abrigam os santos.
Maria Helena Amaro
20/07/2013
Sem comentários:
Enviar um comentário