(Fotografia de António Sequeira)
Rosto apagado
olhar de vidro
porte aprumado
riso sumido...
Porta fechada
fecho corrido
vela apagada
tempo dorido...
Palavras/meias
ideias mortas
água nas veias
em frases tortas...
Não sabes rir
és toda «não»...
O teu porvir
guardas na mão...
Quem te conhece
não sabe nada...
Sobre ti tece
vida apagada...
Mas tu lá vais
velha, sozinha...
Tropeças, cais...
Que dor a minha!
Maria Helena Amaro
Inédito, novembro 2008
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