(Fotografia de António Sequeira)
Princesa encantada
de face trigueira
no rio lavada
filha de sereia
De algas vestida
de vento embalada
na tarde aquecida
na noite encantada.
Lá vai de chinelos
Lá vai de traineira
de roupa às janelas
mirar a ribeira
Anos se passaram
e ela cresceu
nuvens a levaram
tão perto do céu
O mar é senhor
dos sonhos que tem
A onda é pendor
O rio o seu bem.
Ninguém a requer
Ninguém a entende
Sua graça é mulher
Seu nome Esposende.
Maria Helena Amaro
Inédito, novembro, 2008
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