(Fotografia de António Sequeira)
É bem fácil ser livre
mas custa tanto a libertação
romper cadeias
soltar as velas
bater nas rochas a nossa embarcação
Hei de ser livre custe o que custar
para viver a minha própria vida
Não vou viver assim
a protestar
uma causa perdida...
Hei de crescer
mas terei que matar
dentro de mim o pouco que ainda resta
da menina que sou.
Hei de ter coragem
para dizer quando não tens razão
Por aí contigo é que não vou
Prefiro ir sozinha
mas, contigo, desta maneira
Não!
Maria Helena Amaro
Inédito, setembro de 1981.
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