(Fotografia de António Sequeira)
Há todos os anos
na altura da primavera
uma andorinha
que vem saltitante
bater na minha janela...
Não tem nome
não tem rua
vem saltitar
e me diz:
Não padeças de saudade
nem queiras sorver o mar
faz da distância um poema...
Porque a vida corre bela
e chorar não vale a pena
e o teu filho é feliz!
Minha andorinha - corrida
da faixa preta e brilhante
diz ao meu filho distante
que lhe quero a todo o instante
do começo ao fim da vida!
Maria Helena Amaro
Inédito, abril, 2002
Sem comentários:
Enviar um comentário