(Fotografia de António Sequeira)
Há duas mulheres na tua vida
O mesmo nome a mesma condição
Uma é corpo, matéria, voz, razão
Outra é sonho, poema despedida.
Quiseste unir as duas numa só,
e com elas fizeste caminhadas
Cantos de loas, de risos, de baladas
ataste as duas no mesmo laço e nó
Agora que a vida se despede
a loucura que sonhaste não se mede
foi miragem sem cor e sem valor
Ficou contigo esse erro distante
Amar duas mulheres é sonho errante
Porque Amor, só por amor, é só Amor.
Maria Helena Amaro
Inédito, junho, 2006
Sem comentários:
Enviar um comentário