(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Tinha as mãos cheias de luz
e o caminho era longo a percorrer...
Acendi todas...
Ergui altares...
Chamei irmã à noite...
Quis morrer...
Ai, mas na noite ninguém ouviu meu choro
quando o altar caiu
e as tochas deixaram
de iluminar estradas...
As tochas apagadas
penumbras mortas ficaram-me nas mãos
vazias e paradas...
Maria Helena Amaro
Agosto, 1968
Menção Honrosa Concurso Fernando Pessoa - Braga.
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