(Fotografia de António Sequeira)
A vida é breve como a água corrente,
como o mar ébrio no seu marujar
sempre inconstante no receber e dar
numa permuta sempre permanente.
Na vida que vivi intensamente
O bem e o mal sempre quis aceitar
O meu bem dividi por muita gente
O mal... tento esquecer e perdoar
Vivi do amor a face mais ardente
Dei aos meus filhos um regaço quente
e dei aos sonhos poesia e luar...
No trabalho quis ser eficiente
Dou à saudade o meu lado carente
Espero em Deus... Aprendi a rezar.
Maria Helena Amaro
Outono, 2014
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