(Quadro a óleo de Maria Helena Amaro)
Deslizava o carro lentamente
pela marginal até ao mar...
Ias a sorrir, a conversar...
Tantos projetos tínhamos em mente!
Eu escutava, serena, paciente,
confiante no teu saber e gosto
Vinham os teus dedos afagar-me o rosto
numa carícia enternecida e quente.
Ficávamos assim horas perdidas,
o mar era o sal das nossas vidas
e o Amor a nossa embarcação...
Horas tão ternas não serão esquecidas
O mar gravou-as em ondas repetidas,
ai essas horas, não se esqueçam, não!
Maria Helena Amaro
Julho, 2010
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