(Fotografia de António Sequeira)
Tão bonita
tão bonita
era aquela primavera
Um vestidinho de chita
e um sorriso catita
pendurado na janela
Era bela a nossa vida
sem revolta e sem maldade
um passeio na Avenida
um sonho de liberdade
Tão distantes
tão distantes
as nossas recordações
nosso tempo de estudantes
nossas gargantas cantantes
mão cheiinha de ilusões...
Agora que já não temos
o fulgor da mocidade
quem fomos já não seremos
mas sempre recordaremos
o que deu felicidade
Vem refazer o percurso
numa romagem/saudade
Um grito... Um riso...Um soluço...
Um abraço de amizade
porque o curso, o nosso curso
é um curso sem idade.
Maria Helena Amaro
Inédito, agosto 2004.
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