(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Na tua vida
serei sempre
aquela gaivota sem destino
que se aninhou no teu colo vazio...
Fugi à tempestade
À trovoada
ao frio...
Fiquei no teu regaço
recostada
a olhar a vida por uma nova estrada
de risos e flores ornamentada...
Agora
que te queres ir embora
que faço
que faço eu
sem o teu colo
sem o aconchego do teu braço?
Maria Helena Amaro
Inédito, julho, 2006
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