(Fotografia de António Sequeira)
Enterra a cabeça na areia
e deixa que a onda
te envolva o corpo todo
Foi na orla do mar
que tu nasceste
É na orla do mar
que irás morrer...
Lá nesse lugar sereno
há só entardecer
O acaso é a bola de jogo
onde irás recolher...
Enterra a cabeça na areia
e deixa-te afogar
Foi na orla do mar
que tu correste
É na orla do mar
que irás parar...
Depois,
não há ninguém
que te possa salvar...
Maria Helena Amaro
Inédito, novembro 1999.
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