(Fotografia de António Sequeira)
Tu és a estrela que Deus pôsNa minha vida cheia de desatinos
E quando ouço, ó Mãe, a tua voz
Julgo ouvir ao longe a voz dos sinos...
Quando minha alma busca a escuridão
Do desespero, da vida insatisfeita...
És tu, ó Mãe, que me tomas a mão
E que me indicas a estrela perfeita!
Quando me embalas nos teus braços
Quantas vezes me cantaste com ternura
Sonhos sem fim que ingrata esqueci
E és tu ainda que guias os meus passos
Neste mundo onde vejo só loucura
E onde me perco se estou longe de ti!
Maria Helena Amaro
21/06/1954
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