(Fotografia de António Sequeira)
Talvez a hora seja de parar
de chorar
de dizer
essa mágoa escondida
que tenho no coração...
Talvez a hora seja de parar
de refletir
de proclamar
a dor e a razão...
Talvez a hora seja de parar
cerrar janelas
descer cortinas
estender braços e gritar
gritar
Mesmo que ninguém ouça
Fica a hora certa
para seres tu
sem fingimentos
a descansar...
Maria Helena Amaro
Inédito, agosto 1999.
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