(Fotografia de António Sequeira)
Ergo-me
ao amanhecer
com uma lágrima
pendurada
nos olhos...
Morre-me o sorriso na boca
e abstenho-me
de cantar a vida...
Fecho e abro as mãos
repetidamente
como se quisesse
tomar os movimentos...
Não me perguntem nada.
Só tenho para contar
os meus lamentos...
Maria Helena Amaro
Inédito, julho, 2003
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