(Fotografia de António Sequeira)
Naquela tarde de estonteante verão
em que teus olhos
foram borboletas
pousadas sobre mim
de asas abertas
quisera dizer "sim"
e disse "não"
Esse "não" encheu as nossas vidas
tu fostes por largas avenidas
e eu caminhei
por estradas perdidas
e atalhos diversos...
"Era uma vez..."
- Não acabou a história
mas ficou escrita na memória
a eterna ternura dos teus versos.
Maria Helena Amaro
Inédito, Março, 2006
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