Quando eu morrer... não me chorem... não!
Vistam-me o meu vestido de noivado.
Forrem a urna com o meu toucado.
Coloquem uma cruz na minha mão...
Não quero flores em profusão.
Nem discursos de tom notificado.
O valor das flores quantificado
deem aos pobres que não tenham pão
Peçam a Deus uma palavra de perdão
para os desvios deste meu coração
insatisfeito, cigano, atormentado...
Quando eu morrer... não me chorem... Não!
Com Deus não morrerei em solidão.
A vida eterna é um sonho abençoado!
Maria Helena Amaro
Quaresma, 2015
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