(Fotografia de António Sequeira)
Manhã de junho, clara, luminosa.
Manhã de risos, de lírios e de cor.
O ar do campo abria-se em flor.
Trazia o vento perfumes cor-de-rosa.
A minha vida era calma, vagarosa.
Preenchida de sonhos e de labor.
Acreditava em mim, em Deus, no amor
e ser feliz era esperança valiosa.
Surgiste então, na manhã radiosa.
Surpresa rara, parecia duvidosa;
Por onde andaste, de quem eras senhor?
Não eras de ninguém... Coisa gostosa!
Pedias para ser meu... Que bela prosa!
Noivado, casamento, morte, dor!
Maria Helena Amaro
05/06/2013
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