(Óleo sobre tela de Maria Helena Amaro)
Chegou a primavera. Vem em pranto
que o planeta não merece rosas.
Esqueceu Deus e as leis preciosas.
Vive em guerra, dor e desencanto.
O filho ataca o pai; o pai o filho.
A insanidade tornou-se passageira.
A mentira é verdade lisonjeira.
A injustiça é toda luz e brilho.
Onde está a primavera prometida
terra de amor, de promessas, de vida,
com andorinhas pousadas nos beirais?
Os velhos são velhice desvalida.
A juventude anda louca, perdida...
E os que partem... Esses, não voltam mais!
Maria Helena Amaro
Março de 2014
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