(Fotografia de António Sequeira)
Meu Portugal, meu velho entontecido,
sem esperança, sem sonhos, ideais,
soldado morto, nos anais esquecido,
barco ancorado em arruinado cais.
Um «sem abrigo» da «troika» protegido,
a alma exposta a duros vendavais,
soltas nas ruas um grito ressentido;
Independente não serás jamais!
Em teses e doutrinas, dividido,
aos poucos vais ficando desvalido,
sem critérios, ações e capitais...
No trabalho, na saúde, combalido,
vives a fome, mendigo, só, perdido...
Que escolhas fazes? Em que caminho vais?
Maria Helena Amaro
8/03/2014
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