(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Sei que a minha poesia é imperfeita,
cheia de afirmações, tão pouco exatas,
de ideias utópicas, abstratas,
que sempre escrevo com uma rima eleita.
Sei que a minha poesia é ideário,
de quem vive a vida aos solavancos,
coisas tão velhas metidas num armário.
Sei que a minha poesia não vai longe,
aqui nasce, ali morre esfarrapada,
escrita sem luz e logo abandonada...
Poesia de uma alma feita monge
que enfeita de sol a sua estrada,
mas espera da vida tudo... ou nada!
Maria Helena Amaro
Novembro, 2013
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