(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Minhas ilusões são rosas desfolhadas
por mãos inocentes de crianças
pétalas brancas, soltas perfumadas
penas caídas de alvas pombas mansas
Minhas ilusões são rosas recolhidas
em tardes de magia e de calor
são restos de outras quimeras idas
que eu vivo agora neste «bouquet» de amor
Rosas belas que murcham ao sentir
da minha vida a anunciante dor
do meu peito o amor a ressurgir
Pobre de mim que só sinto o sabor
do perfume de rosas a florir
quando não sinto a ilusão do Amor!
Maria Helena Amaro
Esposende, 3/08/1953
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