(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Nasci numa territa ao pé do mar
e foi o mar que embalou meu berço
por isso canto o mar em prosa e verso
e até morrer sempre o hei-de cantar.
É a luz das ondas altaneiras
Que me traz o som, a cor, os temas,
Para compor, em paz, os meus poemas
E ir com eles no sulco das traineiras.
Vou no mar… no mar desapareço.
Não esperem que faça o meu regresso,
Pois é no mar que eu quero morar…
Quando Deus construiu o universo
Fez as estrelas e o vento travesso
e oceanos de luz a cintilar.
Maria Helena Amaro
Inédito
Esposende, julho 2014
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