(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Minha mãe! Minha mãe! Quanta beleza
há nos teus olhos cheios de doçura
quanta compreensão quando sinto tristeza
quanto alívio quanto sinto amargura
Tu hoje brilhas mais que uma estrela
mais que um facho que ilumina meus passos
tens mais valor que uma jóia bela
quando busco refúgio nos teus braços
Hoje queria dar-te tudo quanto tenho
mas tudo que possuo eu desdenho
e tudo que me dás te dou também
Joias em ti não teriam valor
por isso dou-te estes versos de amor
a minha prenda de anos, querida mãe!
Maria Helena Amaro
Esposende, 2/08/1953
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