(Ilustração de Maria Helena Amaro)
«Na Mão de Deus,
na sua mão direita,
repousou enfim meu coração...»
assim disse o poeta teu irmão,
num jeito de cansaço e oração...
também teu coração andou cansado,
também teu coração procurou poiso,
coração dorido, enamorado,
por veredas e rumos repartido.
Na Mão de Deus achou o seu repouso,
na Mão de Deus achou uma pousada,
na Mão de Deus procurou um sentido,
na Mão de Deus achou a paz negada.
Na Mão de Deus
na Sua Mão Direita,
como um voo, como um sopro,
sem um grito,
repousa como anjo adormecido
teu doce coração,
eu acredito!
Tua Lena.
Maria Helena Amaro
26/02/2010
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