(Fotografia de António Sequeira)
cartas de amigo, de namoro, de noivado,
e recordo como foste tão amado
e que esse amor não se perdeu na bruma...
Leio as tuas cartas com ternura,
e recordo com saudade esses momentos.
Doces mensagens, sinceros sentimentos,
construção firme de vida leve e pura.
Andámos toda a vida de mão dada,
e quando encontrámos na estrada,
tropeços, acidentes, maldições,
foi esse amor que nos salvou na vida,
e agora que estou só e perdida,
é dessas cartas que faço as orações.
Maria Helena Amaro
Inédito, 12 de Março de 2010
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