Para ela tu foste um D. Quixote
a pelejar num doce firmamento,
cavaleiro sem nobreza, sem dote,
senhor de nuvens, moinhos de vento.
Para ti ela foi a Dulcineia
e se não foi... poderia ter sido...
uma miragem, um sonho, uma ideia
um devaneio sem graça e sem sentido.
Passaram anos. O Presente é velhice
O amor é eterno? Quem o disse?
A vida é quase tudo, é quase nada!
Onde morreu a tua garridice?
Onde ficaram teus sonhos de doidice?
Onde perdeste o astro e a espada?
a pelejar num doce firmamento,
cavaleiro sem nobreza, sem dote,
senhor de nuvens, moinhos de vento.
Para ti ela foi a Dulcineia
e se não foi... poderia ter sido...
uma miragem, um sonho, uma ideia
um devaneio sem graça e sem sentido.
Passaram anos. O Presente é velhice
O amor é eterno? Quem o disse?
A vida é quase tudo, é quase nada!
Onde morreu a tua garridice?
Onde ficaram teus sonhos de doidice?
Onde perdeste o astro e a espada?
Maria Helena Amaro
Inédito, fevereiro de 2007
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