(Fotografia de António Sequeira)
Tantas vezes a vida foi ventura!
Tantas vezes a vida foi certeza!
Quantas vezes a vida foi ternura!
Mão cheia de luz e de beleza!
Um pouco de ilusão... Um risco de loucura.
Um nada de miragem... um traço de riqueza...
A promessa dum sonho, tornado noite escura,
e nessa noite escura, a vela acesa.
De repente, o adeus. Solidão prematura,
vida feita deserto, areia, pedra dura,
e nessa caminhada vai a alma estendida...
Solidão, vai-te embora! A minha alma procura,
um refúgio de Paz, de Infinito, de Altura,
onde cante com Fé, a Esperança e a Vida.
Maria Helena Amaro
(Poema dedicado a uma colega aposentada)
2/02/1985
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