(Ilustração de Maria Helena Amaro)
A vida e a morte são irmãs,
tão gémeas, tão parecidas, tão iguais,
tão envoltas em fantasias vãs!
Não se entendem; não se encontram jamais!
Quando se nasce começa-se a morrer...
Cavalgamos no tempo tão veloz!
Na angústia, na febre de viver,
tantas vezes nos encontramos sós.
Numa das mãos a morte, noutra a vida.
Cada dia que passa é despedida
Cada dia que vem vai fenecer...
Lá vamos nós em alegres manhãs
que a vida e a morte são irmãs
Quem entende isto? Quem as vai entender?
Maria Helena Amaro
Junho, 2012
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