(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Quando sou maroto,
e me perdoas...
e tens sempre um riso para mim,
a vida é toda «coisas boas»
e nunca vai ter fim...
Quando estou doente,
e me agasalhas...
e te desfazes em gestos de ternura,
(mesmo se me ralhas)
a doença tem menos amargura...
Quando me sinto só,
e tu me dizes:
- O meu filho que tem? que tem?
- logo somos felizes...
Porque o meu mal tu transformas em bem.
Menino sou,
Menino quero ser,
a vida toda, além... além... além...
Contigo vou, de mão dada, viver...
É tão doce ter Mãe!
Maria Helena Amaro
1988
Um belo recado.
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Boas leituras!
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