(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Chama-te o vento e tu não lhe respondes...
A chuva cai e tu não a escutas...
A trovoada ruge e não te assustas...
Mas eu sei onde estás... onde te escondes.
Trago-te rosas e tu não me agradeces
Nem me diriges um olhar de ternura
Teu corpo inerte jaz na sepultura
Tua alma em Deus aceita as minhas preces
Deus te conforte porque bem mereces...
Não é justo que voltes, que regresses,
à doença, à dor, à amargura...
Bem hajas pelo tempo em que me amaste
Pelo exemplo de vida que deixaste
Por tudo aquilo que foi nossa ventura.
Maria Helena Amaro
2/11/2014
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