(Fotografia de António Sequeira)
Cheguei a Braga criança crescida
Aluna do Liceu Sá de Miranda
O rosto inteiro pendurado na varanda
do lar antigo situado na Avenida.
Braga foi a minha terra de adoção
Livros, estudos, recreios, orações,
cinema, bolos, serenatas e canções,
amizades tão puras, mão na mão.
Tudo passou, tudo foi, tudo morreu,
a Cidade de Braga envelheceu
E o lar da Avenida? Que procela!
A frescura da Avenida feneceu...
Só há cimento a espreitar o céu...
Braga morre em mim. Eu morro nela.
Maria Helena Amaro
Novembro, 2014
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