(Fotografia de António Sequeira)
Ombro amigo... o teu ombro já foi...
Ombro de irmão real e conhecido.
Ombro de amigo que se encontra perdido
numa distância que endoidece e dói...
Ombro perdido por estranhas estradas.
Estradas longas que eu não percorri;
nessas lonjuras eu perdi-me de ti.
Lonjuras feitas de horas magoadas.
Quem separou com dor as almas juntas?
Perguntas... só perguntas... só perguntas...
Ninguém responde em nome da razão.
Porquê? Porquê? Perguntas sem respostas.
Cerram-se janelas e batem portas...
Silêncio rude... amarga solidão!
Maria Helena Amaro
10/06/2014
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