(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Não indago quanto amaste, quanto amei,
qual de nós amou mais ou amou menos.
Sei apenas que a ti toda me dei
nos momentos mais duros que vivemos.
Nas estradas que contigo partilhei,
entre risos e mágoas que sofremos,
sempre do teu lado me encontrei.
Discutimos, perdoámos, esquecemos.
Revejo os nossos filhos. Prémio santo!
Que Deus os cubra com seu divino manto
e nos guarde no céu os que perdemos...
Morreu a lenda. Sou como o cisne branco
no lago da saudade já não canto.
A morte é vida. Então, porque morremos?
Maria Helena Amaro
Foz de Arouce, 15/09/2012
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