(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Bailai, bailai, nas asas do vento
enquanto a maré cheia se esvazia
sob o céu azul do firmamento
onde o sol rubro se despede do dia.
Bailai, bailai nas asas do vento
sobre a viscosa e magra penedia
quando as gaivotas chamam o mau tempo
e o mar é noite, sossego, nostalgia.
Bailai, bailai nas asas do vento
quando as ondas são montes de agonia
e lembram horas de terror e de tormento
Bailai, bailai, nas asas do vento
depois da noite há de vir alegria
no sol nascente doce, sereno, lento...
Maria Helena Amaro
Esposende, 21/08/2012
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